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Conheça o país onde negros são 'naturalmente loiros'

Os pesquisadores identificaram um gene responsável pela variação da cor do cabelo em negros da Ilha Salomão. Chamado de TYRP1, ele é conhecido por influenciar a pigmentação nos humanos

ilhas salomão negros loiros
Ilhas Salomão: o país onde os negros são naturalmente loiros
Nas Ilhas Salomão, cerca de 10% da população nativa, de pele negra, tem cabelo notavelmente loiro. Alguns insulares acreditam que a cor seria resultado da exposição excessiva ao sol, ou de uma dieta rica em peixe. Outra explicação seria a herança genética de ancestrais distantes — mercadores europeus que passaram pelos arquipélagos.
Essas hipóteses, no entanto, foram derrubadas por pesquisadores da Universidade Stanford, nos Estados Unidos.
A variante genética responsável pelo cabelo louro dos insulares é diferente da que causa a mesma característica nos europeus.
Este caso acaba com qualquer noção simplória que podemos ter sobre raça — revela o geneticista Carlos Bustamante. — Nós, humanos, somos lindamente diferentes, e esta é apenas a ponta do iceberg.
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Bustamante e sua equipe publicaram as descobertas na edição desta semana da “Science”. Eles analisaram amostras da saliva de mais de mil insulares, com atenção especial para um subconjunto, formado por 43 louros e 42 pessoas de cabelos escuros.
negros ilhas salomão
Foto: Divulgação
negros ilhas salomão
(Foto: Divulgação)
Os pesquisadores conseguiram rapidamente identificar um gene responsável pela variação da cor do cabelo. Chamado de TYRP1, ele é conhecido por influenciar a pigmentação nos humanos. Sua variante encontrada nos cabelos louros dos habitantes das Ilhas Salomão não é encontrada no genoma dos europeus.
Revista Afro
 
           

Mitos e curiosidades do fim da escravidão no Brasil

Assinatura da lei Áurea pela princesa Isabel completa 125 anos nesta segunda-feira
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Na gandaia!
O professor de História e Geografia do Colégio Anchieta Fernando Santos Martins Portugal, conta que a vaidade da princesa Isabel e as “farras” de Dom Pedro II são mitos que circulam sobre a assinatura da lei Áurea : — Diz a lenda, que a princesa Isabel assinou a lei áurea porque seu pai [Dom Pedro II] estava fora, na gandaia.

Dizem também que foi para ficar marcada na história, e não ser só mais uma princesa. Mas isso são lendas que se escuta na faculdade

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Medo de São Paulo A violência contra os escravos no Estado de São Paulo era motivo de chantagem, conta a professora de história da Unesp Lucia Helena Silva:

— Quando alguém queria assustar um escravo do Rio de Janeiro, por exemplo, falava que ele iria para São Paulo.

O Estado considerado como perigoso também foi o cenário de grandes fugas, que receberam o apoio de “fantasmas”. Entenda na imagem a seguir
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Conhecidos como fantasmas, os Caifazes eram um grupo de abolicionistas que apoiavam grandes fugas de escravos em São Paulo. O movimento começou com o apoio de artistas como Luiz Gama, e foi idealizado e continuado por Antônio Bento no final do século 19 .

A professora Lucia Helena conta que o nome Caifazes vem da Bíblia, em uma referência aos algozes de Jesus Cristo
 
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Conhecidos como fantasmas, os Caifazes eram um grupo de abolicionistas que apoiavam grandes fugas de escravos em São Paulo. O movimento começou com o apoio de artistas como Luiz Gama, e foi idealizado e continuado por Antônio Bento no final do século 19 .

A professora Lucia Helena conta que o nome Caifazes vem da Bíblia, em uma referência aos algozes de Jesus Cristo
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A professora de Filosofia e Ciências Sociais Lucilia Laura Pinheiro Lopes conta que na época da assinatura da lei Áurea, o sistema de escravidão no Brasil já estava falido.

— A maioria dos Estados já não tinha mais esse sistema direto de escravidão. Já não havia mais traslados.
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Mesmo com liberdade, o negro no Brasil não tinha acesso a terra, trabalho, crédito e educação.  A professora Lucilia conta que a assinatura da princesa foi uma mudança de sistemas que não “libertou” realmente por manter a falta de direitos. Ela apontou os fatores da exclusão:  

Escola: O negro não podia estudar em escolas públicas, isso estava na lei. Eles alegavam que o negro teria doenças que podiam ser espalhadas.

Lei da Terra: A lei em que alguém que ocupa uma terra por muito tempo se torna dona dela não se aplicava aos negros, isso impedia o acesso a terra.

Crédito: Nenhum brasileiro negro tinha acesso ao crédito, como aconteceu com migrantes anos depois.
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Além de Zumbi, uma grande personalidade na luta contra o sistema escravocrata foi Dandara. Ao lado do capoeirista e líder do quilombo dos Palmares, Dandara foi uma das lideranças femininas do movimento e participou de todos os ataques e defesas da resistência.  Segundo a professora Lucilia, essas são questões históricas que os estudantes brasileiros precisam conhecer

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O Brasil foi o último país da América a abolir a escravidão. Informações do portal Brasil.gov.br informam que o último país no mundo a abolir a escravidão foi a Mauritânia em novembro de 1981, pelo decreto n° 81.234.
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Mesmo na ilegalidade, ainda existem trabalhos que se assemelham à escravidão no País. Um caso descoberto recentemente foi de um chinês de 22 anos era mantido em regime de escravidão.

A polícia suspeita que a vítima tenha sido comprada por R$ 30 mil. Outro caso foi o de bolivianos resgatados de trabalho escravo em confecções de grifes famosas, em março deste ano
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Segundo o diretor executivo da Educafro, Frei Davi Santos, entre as 500 maiores empresas do Brasil, o número de afrodescendentes no cargo de executivo não chega a 6%.

— No IBGE, o termo afrodescendentes inclui o número de pretos mais pardos. Na população do Brasil, 51,7% são negros.  
 http://www.geledes.org.br/esquecer-jamais/262-13-de-maio-uma-reconstituicao-historica/18686-mitos-e-curiosidades-do-fim-da-escravidao-no-brasil
 

10 ideias errôneas que temos sobre a África

Uma jornalista da Namíbia, Christine Vrey, estava revoltada com a ignorância das pessoas com quem já conversou a respeito de seu continente natal, a África. Segundo ela, o mundo ocidental sabe muito menos do que deveria sobre o continente africano, pecando por ignorância e preconceitos. Pensando nisso, Christine elaborou uma lista com dez ideias enganosas sobre o continente. Confira:
10 – A ÁFRICA É UM PAÍS
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Pode parecer inacreditável, mas muitas pessoas, segundo ela, ainda pensam que a África inteira é um país só. Na verdade, o continente africano tem 61 países ou territórios dependentes, e população superior a um bilhão de habitantes (o que faz deles o segundo continente mais populoso, atrás apenas da Ásia).
9 – A ÁFRICA INTEIRA É UM DESERTO
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Dependendo das referências (alguns filmes, por exemplo), um leigo pode imaginar que a África inteira seja um deserto escassamente povoado por beduínos e camelos. Mas apenas as porções norte e sudoeste do continente (desertos do Saara e da Namíbia, respectivamente) são assim; a África apresenta um rico ecossistema com florestas, savanas e até montanhas onde há neve no cume.
8 – TODOS OS AFRICANOS VIVEM EM CABANAS
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A fama de continente atrasado permite, segundo Vrey, que muitas pessoas achem que a população inteira habite cabanas com paredes de terra e teto de palha. A África, no entanto, tem moderníssimos centros urbanos nos quais vive, na realidade, a maior parte da população. As pessoas que habitam tais cabanas geralmente vêm de grupos tribais que conservam suas vilas no mesmo estado há muitas décadas.
7 – OS AFRICANOS TÊM COMIDAS ESTRANHAS
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Uma cidade africana, de acordo com a jornalista, se assemelha a qualquer outra localidade ocidental no quesito alimentação: pode-se encontrar qualquer lanchonete de fast food, por exemplo. Christine explica que os hábitos alimentares dos africanos não diferem muito do nosso, exceto pelo que se come em algumas refeições, como o “braai” (o equivalente ao nosso churrasco).
6 – HÁ ANIMAIS SELVAGENS POR TODA PARTE
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Em uma cidade africana, você verá o mesmo número de leões ou zebras que encontraria nas ruas de qualquer metrópole mundial: zero. Não há absolutamente nenhuma condição favorável para eles nos centros urbanos, é óbvio que vivem apenas em seus habitat naturais. Se você quiser ir à África com o intuito de observar animais selvagens, terá que fazer uma viagem específica para esse fim.
5 – A ÁFRICA É UMA EXCLUÍDA DIGITAL
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A jornalista Christine conta que ainda conversa com pessoas, pela internet, que ficam surpresas pelo simples fato de que ela, uma africana, tem acesso a computadores e internet! Um dos interlocutores da jornalista chegou a perguntar se ela usava um computador movido a vapor. Ela explica que a tecnologia não perde muito tempo em fazer seus produtos mais modernos chegarem até a África, e que eles estão cada vez menos atrasados em relação ao resto do mundo.
4 – EXISTE O “IDIOMA AFRICANO”
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Da mesma forma que ainda há gente que considera a África um único país, também existem pessoas que imaginam todos os habitantes do continente falando a mesma língua. Christine explica que apenas na Namíbia, de onde ela veio, há mais de 20 idiomas usuais, incluindo mais de um “importado” e alguns nativos. Nenhum país do continente tem menos de cinco dialetos correntes.
3 – A ÁFRICA TEM POUCOS HOTÉIS
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Não é uma missão impossível encontrar hospedaria em uma visita ao continente africano. As maiores cidades do continente dispõem de dezenas de hotéis disponíveis para turistas. Só nas oito maiores cidades da África do Sul, segundo Vrey, existem 372 hoteis.
2 – OS AFRICANOS NÃO SABEM O QUE É UM BANHEIRO
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Há quem pense, de acordo com a jornalista, que todos os africanos sejam obrigados a fazer suas necessidades atrás do arbusto ou em latrinas a céu aberto. Isso vale, segundo ela, apenas para as áreas desérticas e vilarejos afastados. No geral, uma casa na África dispõe de um vaso sanitário muito semelhante ao seu.
1 – TODOS OS AFRICANOS SÃO NEGROS
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Da mesma forma que houve miscigenação de raças na América, devido às intensas migrações de europeus, a África também recebeu essas misturas. Na Namíbia, por exemplo, há famílias africanas brancas descendentes de franceses, holandeses e portugueses. Mas não há apenas isso: o continente também abriga grandes comunidades de indianos, chineses e malaios, de modo que não se pode falar em “raça africana”.
Christine Vrey também explica que não existe uma “raça negra”. Muitas pessoas, de acordo com a jornalista, acham que todos os negros são da mesma raça ou grupo étnico. Ela conta que já ouviu pessoas descreverem a própria descendência como sendo, por exemplo, ¼ britânicos, ¼ hispânicos, ¼ russos e ¼ “negros”.
Isso é um engano: há várias características físicas dissonantes entre os povos de pele escura. As diferenças começam pela própria tonalidade: alguns povos têm a pele mais “avermelhada” ou mais marrom do que outros, e alguns são menos escuros, sem levar em conta a miscigenação. Não é possível falar, portanto, em “negros” simplesmente.
Stephanie D’Ornelas
 
http://www.geledes.org.br/acontecendo/noticias-mundo/africa/20527-10-ideias-erroneas-que-temos-sobre-a-africa




CONVITE

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Por que o dia 19 de abril é o Dia do Índio?



Em 1940, o 1º Congresso Indigenista Interamericano, reunido em Patzcuaro, México, aprovou uma recomendação proposta por delegados indígenas do Panamá, Chile, Estados Unidos e México.
Essa recomendação, de nº 59, propunha:
1. o estabelecimento do Dia do Índio pelos governos dos países americanos, que seria dedicado ao estudo do problema do índio atual pelas diversas instituições de ensino;
2. que seria adotado o dia 19 de abril para comemorar o Dia do Índio, data em que os delegados indígenas se reuniram pela primeira vez em assembléia no Congresso Indigenista. Todos os países da América foram convidados a participar dessa celebração.
Pelo Decreto-lei nº 5.540, de 02 de junho de 1943, o Brasil adotou essa recomendação do Congresso Indigenista Interamericano. Assinado pelo Presidente Getúlio Vargas e pelos Ministros Apolônio Sales e Oswaldo Aranha, e o seguinte o texto do Decreto:
O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o art. 180 da Constituição, e tendo em vista que o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, reunido no México, em 1940, propôs aos países da América a adoçãqo da data de 19 de abril para o "Dia do Índio", decreta:
Art. 1º - considerado - "Dia do Índio" - a data de 19 de abril.
Art. 2º- Revogam-se as disposições em contrário.
A recomendação de institucionalização do "Dia do Índio" tinha por objetivo geral, entre outros, outorgar aos governos americanos normas necessárias à orientação de suas políticas indigenistas. Já, em 1944, o Brasil celebrou a data, com solenidades, atividades educacionais e divulgação das culturas indígenas. Desde, então, existe a comemoração do "Dia do Índio", às vezes, estendida por uma semana, a "Semana do Índio".

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